Entre os dias 13 e 17 de agosto, acontece a 9ª edição do FIIK Janela Caipira – Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho, em Rio Claro, interior paulista. Organizado pelo Grupo de Pesquisa e Prática Cinematográfica Kino-Olho (uma entidade com quase vinte anos de atuação na pesquisa, formação e produção de cinema e audiovisual no interior paulista), por meio do Edital LPG Nº 11/2023, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, o festival contempla os segmentos de Artes Visuais, Arte Sonora, Fotografia, Cinema e Audiovisual.
Com foco em produções realizadas nos interiores do Brasil, a equipe de curadores selecionou 26 filmes para as 05 mostras competitivas desta edição. As sessões presenciais serão todas gratuitas, com debates pós-sessão, e os filmes ficarão disponíveis na plataforma de streaming Cardume (cardume.tv.br) nos dias do evento.
“Buscamos produções que apontem possibilidades de futuro longe dos grandes centros urbanos, com narrativas que apresentem novos protagonismos, novas formas de vida e tencionamentos na linguagem cinematográfica”, explica Rogério Borges, diretor artístico do FIIK Janela Caipira.
O evento acontece no Centro Cultural Roberto Palmari, situado no Parque Lago Azul em Rio Claro/SP e, além das sessões de filmes, inclui diversas atividades extras, como a exposição de artes visuais “Deriva Cartográfica”, apresentada por Yuji Kodato; a performance de arte sonora “Noite Imersiva”, realizada pelos premiados sonidistas Isadora Maria Torres e Léo Bortolin (Som de Black Maria); uma roda de conversa entre realizadores intitulada “Processos Produtivos Outros: O Interior em Cena”, entre outras. Para a cerimônia de premiação, serão eleitos o Melhor Filme da Mostra Brasil – Prêmio do Júri, Melhor Filme – Júri Popular, Melhor Filme – Mostra Cine Delas, Melhor Filme – Mostra Desvios, Melhor Filme – Mostra Mundos Possíveis, Melhor Filme – Mostra São Paulo, além de menções honrosas, a critério do júri. O público poderá votar para escolher o melhor filme do festival nas sessões presenciais.
Filmes selecionados para as mostras competitivas do 9º FIIK Janela Caipira
Mostra Desvios – foco em cinema experimental
O Fundo do Ar é Cinza (Carolina Magalhães, Rio de Janeiro/RJ)
Atravesso (Kit Menezes, Barra dos Coqueiros/SE)
Chuva – Este filme não é meu (Antônio Fabrício, Goiás/GO e Imperatriz/MA)
… E o vento do Norte (Antonio Fargoni, Taquaritinga do Norte/PE)
Rochinha (Giovanni Bressani, Piracicaba – SP)
Meu Ser tão Só (Dioge Santos, São Gonçalo do Amarante/CE)
Deixa a Boneca no Carro (João Victor Almeida, Rio de Janeiro/RJ)
Mostra Mundos Possíveis – filmes com protagonismo Def e recursos de acessibilidade
Traga Novidade (Irion Martins, Carmópolis/SE)
Atitudinal (César Rodríguez Pulido, Goiás/GO)
La Hemi (Ila Giroto e Estela Lapponi, São Paulo/SP)
Cine Delas – filmes dirigidos, produzidos ou protagonizados por mulheres
Referências Vivas (Camila Constância, Araraquara/SP)
Tudo Que Importa (Coraci Ruiz, Campinas/SP)
Eu que não sei Nadar (Joelma Stella, Sítio do Mato/BA)
A Velhice Ilumina o Vento (Juliana Segóvia, Cuiabá/MT)
Mostra São Paulo – filmes do estado de São Paulo, exceto a capital
Engole o choro (Fabio Rodrigo, Itaquaquecetuba/SP)
Despovoado (Guilherme Xavier, Assis/SP)
Leprosário Modelo (Thayná R. Brasil, Diadema e Itu/SP)
Quase Tudo Sobre o Nosso Mundo (Aldeia Tereguá, Assis/SP)
Mostra Brasil – nacional
Quem de Direito (Ana Galizia, Rio de Janeiro e Cachoeiras de Macacu/RJ)
Quando disse adeus achei que tivesse ido (Juliana Magalhães, São Paulo/SP)
YBY KATU (Jessé Carlos, Ladivan Soares, Kaylany Cordeiro, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena, Canguaretama/RN (Aldeia Potiguara Katu))
Lubrina (Leonardo Hecht e Vinícius Fernandes, Brasília/DF)
Ramal (Higor Gomes, Sabará/MG)
Tá Fazendo Sabão (Ianca Oliveira, Santo Amaro/BA)
As Miçangas (Rafaela Camelo e Emanuel Lavor, Brasília/DF)
O Canto (Isa Magalhães e Izabella Vitório, Arapiraca/AL)